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Série "Organizações da Rede": Conheça o trabalho agroecológico de Mestra Josefa no Distrito Federal

  • Foto do escritor: ecomuseurural
    ecomuseurural
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

De passagem por Brasília, Marjorie Botelho e Cláudio Paolino da Escola do Campo de Arte e Cultura, a Biblioteca de Artes Visuais e o Ecomuseu Rural, fizeram uma visita a Mestra Josefa, no Morro da Cruz, em São Sebastião (DF).


Mestra Josefa é integrante do Coletivo Saberes da Terra e da Rede de Agroecologia do Distrito Federal. É uma das responsáveis pelo GT de Saúde da Marcha das Margaridas. Seu compromisso com a cultura e a economia solidária lhe rendeu reconhecimentos importantes, incluindo o Prêmio Mestre Zezito, o Prêmio Economia Solidária e o título de Mestra da Pedagogia Griô.


Recebidos com acolhimento caloroso, os coordenadores conheceram de perto o quintal cultivado por Mestra Josefa e seu companheiro, um espaço que expressa cuidado, ancestralidade e respeito pelo Cerrado. Ali funciona o Espaço Terapêutico Chá da Terra, onde cada planta carrega história, propósito e memória. Na cozinha, o chá de clitória preparado por ela foi servido com biscoitos caseiros — tudo feito com o mesmo zelo que ela dedica às ervas e à comunidade.


O encontro teve caráter simbólico e afetivo. Mestra Josefa, mulher de fala firme e gestos suaves, representa uma liderança enraizada na sabedoria popular e nos saberes da terra. Sua prática cotidiana articula cura, cuidado e resistência, especialmente no contexto das mulheres do campo.


“Estar com ela, ouvir suas histórias e tocar a terra do seu quintal foi como reencontrar um elo perdido — que fortalece e orienta para um modo de vida mais integrado com a natureza e com os outros”, afirmou Marjorie Botelho após a visita.


A presença de Mestra Josefa em Brasília, mantendo vivas as tradições das ervas medicinais, da acolhida e da partilha, é apontada como referência para quem busca modos de vida mais sustentáveis e comunitários.


A visita entre Pontos de Cultura é uma ação indispensável. Estar no território do outro, partilhar o chão, ouvir histórias e vivenciar práticas é o que sustenta a construção de uma rede viva, enraizada e solidária. É nesse corpo a corpo entre experiências que se fortalecem alianças, se criam inspirações mútuas e se renovam os sentidos e as afetividades de ser cultura popular no Brasil.



 
 
 

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